Sobre Patricia Beal

Patricia Beal nasceu no Brasil e emigrou para os Estados Unidos em 1992. Ela se apaixonou pela língua inglesa enquanto trabalhava lavando pratos no McDonald’s, e aprendeu o bastante para passar no TOEFL (Test of English as a Foreign Language). Conseguiu custear os estudos na Universidade de Cincinnati, em Ohio, graças a um emprego num posto de gasolina, e em 1998 concluiu o bacharelado em literatura inglesa magna cum laude. Ela foi editora de notícias do jornal da universidade por dois anos.

Após um estágio no Pentágono, trabalhou como oficial de assuntos públicos para o exército norte-americano durante sete anos. Foi porta-voz de cinco generais, fazendo pronunciamentos para a televisão, o radio, e a imprensa.

Patricia esteve na Baía de Guantánamo, em Cuba, quando chegaram os primeiros combatentes da Operação Liberdade Duradoura, e as histórias que escreveu durante os primeiros dias da operação de detenção receberam atenção nacional. Escrevendo do Iraque no primeiro ano da Operação Liberdade do Iraque, ela escreveu sobre o cotidiano dos soldados para os jornais do exército, e seu artigo sobre um dia na vida do “Bad Luck Squad” lhe valeu o prêmio Keith L. Ware da imprensa.

Durante uma temporada em Fort Bragg, Patricia se apaixonou por um belo paraquedista do exército, casou-se com ele, e deixou de escrever discursos para o comando de operações especiais para ter filhos.

Tempos depois, surgiu o desejo de também ter filhos literários. Gloria Kempton e Jeff Gerke, da Writer’s Digest, foram seus grandes professores e mentores. Patricia é membro da American Christian Fiction Writers, foi semifinalista do concurso Genesis em 2015 e finalista do First Impressions no mesmo ano. Ela se converteu ao cristianismo e escreve sobre a busca por Deus com bom humor, compaixão e tolerância.

Patricia estudou balé desde pequena, e já se apresentou com companhias semi-profissionais na América do Sul, na Europa e nos Estados Unidos. Sua experiência como bailarina, acrescida do fato de ter morado na Alemanha em duas ocasiões, confere grande encanto e autenticidade à história do primeiro livro, A Season to Dance.

Além de escrever, Patricia promove a conscientização sobre o autismo: ela tem Síndrome de Asperger, um transtorno no espectro do autismo.